Curso ONLINE: Niilismo e eterno retorno em Nietzsche, início em 17/08/13, às 11h30



Segundo Friedrich Nietzsche, o pensamento do eterno retorno é a condição essencial para que o homem realize a redenção do passado, eliminando o modo ressentido, reativo e niilista de viver, tornando-se capaz de criar o seu próprio futuro. Para o niilista passivo, o “sem sentido” da existência é ainda um estado de sofrimento, de resignação e de brandura. Mas, através do pensamento do eterno retorno da diferença, ele experimenta a emoção necessária que o leva a criar novos valores, operando a destruição do niilismo.


A PRIMEIRA AULA É GRATUITA
Solicite o link para assistir à primeira aula através do e-mail filosofia@amauriferreira.com
Não é necessário ter webcam e microfone. 
Veja aqui uma amostra de um curso online

Início: sábado, 17 de Agosto de 2013
 Duração: 8 aulas, de 17/08 a 05/10
Horário: aos sábados, das 11h30 às 13h15
Valor: 2 parcelas de R$ 90,00

Quem desejar continuar no curso, poderá fazer a inscrição após à primeira aula.
Pagamento via depósito bancário (os dados serão enviados por e-mail).

- O curso é destinado a interessados em geral e não é necessário ter conhecimento prévio para participar.
- Os vídeos das aulas não são gravados, apenas os áudios.
- Os alunos terão acesso exclusivo aos áudios de todas as aulas.
- Cada aula é dividida em três partes: na primeira parte, exposição dos conceitos.
na segunda parte, perguntas dos alunos; na terceira parte, exposição dos conceitos.


 PROGRAMA

Niilismo como vontade de negar a realidade, ou seja, como vontade do nada. O primeiro estado psicológico do niilismo como ordenação moral-divina do mundo: a negação deste mundo e o estabelecimento de valores divinos. A exigência nietzschiana por uma crítica dos valores morais, ou seja, de colocar em questão o valor dos valores morais. A relação entre fisiologia e valor moral. O ressentimento como memória das marcas.

A inversão dos valores no ocidente a partir do ressentimento. A diferença entre o "bom e mau" (reinterpretação do homem reativo) e o "bom e ruim" (interpretação do homem ativo). O sacerdote-pastor (judaico e cristão), o homem-rebanho e o ideal ascético: a aliança entre os homens do ressentimento. A diferença nietzschiana entre o Jesus de Nazaré e o Jesus do cristianismo. A má consciência como interiorização das forças ativas e a reprodução do sentimento de culpa pela moral. O Estado e a domesticação crescente do homem.

O segundo estado psicológico do niilismo como ordenação moral-humana do mundo: a reação aos valores divinos (a morte de Deus) e o estabelecimento de valores humanos. O terceiro estado psicológico do niilismo e a ausência de valores, isto é, o sem sentido da existência: a destruição passiva do homem. O niilismo ativo como destruição da vontade de negar a realidade: a transmutação da vontade do nada para a vontade de afirmar a vida (amor fati).

O eterno retorno como seleção da vontade afirmativa. Do sem sentido da existência para a criação de sentido; da ausência de valores para a criação de valores que afirmam a vida. O amor ao eterno retorno da diferença: o mundo sem origem e finalidade como vontade de potência que não se esgota, como devir e eterna criação de si mesmo.




Amauri Ferreira é filósofo, escritor e professor. Ministra cursos livres de filosofia e palestras em diversos espaços culturais e instituições de ensino. É autor dos livros "Introdução à Filosofia de Spinoza" (Editora Quebra Nozes) e "Introdução à Filosofia de Nietzsche" (Editora Yellow Cat Books). É também autor dos artigos "Mente, corpo, imaginação e memória em Espinosa", "Culpa, ressentimento e a inversão dos valores em Nietzsche" (ambos publicados pela revista Filosofia, da Editora Escala) e "Corpo e pensamento: a invenção de outro sentido" (publicado pela Revista Reichiana, do Instituto Sedes Sapientiae).

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